
07 de dezembro de 2013 | 12h05
Acredita-se que o ataque da sexta-feira foi o primeiro a bomba contra forças israelenses desde o início da guerra civil na Síria, embora o Exército não tenha confirmado se esse era o caso.
O veículo foi danificado, mas ninguém se feriu.
Uma porta-voz militar disse que a explosão foi provocada por um dispositivo escondido colocado do lado sírio da cerca localizada na fronteira, mas não estava claro se facções sírias eram responsáveis.
Disparos vindos do combate entre forças leais ao presidente sírio, Bashar al-Assad, e rebeldes ocasionalmente acabaram respingando no Golã, mas acredita-se que esses episódios foram amplamente acidentais.
Por várias vezes Israel respondeu quando munições caíram em território controlado pelos israelenses, frequentemente disparando artilharia pela fronteira contra as fontes dos disparos na Síria.
Israel também realizou ataques aéreos contra comboios que levavam munição sofisticada que a Síria tentava entregar ao Hezbollah, seu aliado no Líbano. O Estado judeu também estaria por trás de outros ataques contra alvos na Síria, mas se recusou a confirmar isso.
Israel capturou essa região estratégica da Síria em uma guerra em 1967. A área foi anexada em 1981, numa medida que não foi reconhecida internacionalmente.
(Reportagem de Ori Lewis)
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.