23 de dezembro de 2010 | 17h39
"Estamos ouvindo um desejo real de todos os envolvidos para melhorar a situação e respeitar a calma e eu peço para o fim dos atos de violência", afirmou em comunicado Robert Serry, coordenador especial da ONU para o processo de paz no Oriente Médio.
Houve um aumento nos ataques com foquetes e morteiros nos últimos dias, que antecedem o segundo aniversário da ofensiva israelense em Gaza, iniciada em 27 de dezembro de 2008, que destruiu o território e terminou sem um cessar fogo oficial após três semanas de confrontos.
Na quinta-feira, um palestino morreu e outros três ficaram feridos no norte da Faixa de Gaza ao se aproximarem da fronteira, declarada zona proibida por Israel, informaram fontes médicas de Gaza.
Fontes hospitalares palestinas disseram que o homem morto era um pastor e que, entre os feridos, estava outro pastor.
Uma porta-voz do Exército israelense disse que os militares identificaram quatro suspeitos e atiraram contra eles após não obedecerem pedidos para deixar a área.
Fontes hospitalares palestinas afirmaram que 13 palestinos morreram em hostilidades com Israel neste mês.
No fim de semana passado, um ataque aéreo israelense matou cinco militantes palestinos, a ação com maior número de vítimas desde a ofensiva em Gaza há dois anos, na qual 1.400 palestinos e 13 israelenses morreram.
Militantes lançaram ao menos 25 foguetes contra Israel nos últimos dois dias, informou o Exército.
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