
28 de março de 2010 | 13h58
Cairo minimizou o alcance dos trabalhos realizados na fronteira de 14 quilômetros, mas o grupo islâmico Hamas, que comanda a Faixa de Gaza, condena a obra e a classifica de "muro da morte". A construção pode completar o bloqueio liderado por Israel a Gaza, ao eliminar túneis usados por contrabandistas do Sinai, no Egito.
"Os egípcios estão trabalhando em um projeto que, eu espero, estará completado até o final do ano", disse a autoridade israelense, que falou sob condição de anonimato.
"Esse projeto, que envolve a colocação de uma barreira de aço de 20 metros no subsolo, assim como um sistema de segurança, deve parar a maioria dos contrabandos", disse a autoridade.
Israel faz uma longa campanha para que o Egito combata o contrabando na fronteira, que fornece aos palestinos tanto munição como bens comerciais básicos que faltam em Gaza por conta do bloqueio israelense.
"Não posso dizer que estamos completamente satisfeitos, mas percebemos que os egípcios estão agindo", acrescentou.
Autoridades de Israel e Egito se reúnem regularmente para discutir questões da segurança regional.
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