25 de janeiro de 2010 | 07h56
O governo israelense expulsará milhares de trabalhadores estrangeiros que chegaram a Israel com visto provisório e ficaram no país, no marco de uma nova política de luta contra a imigração ilegal e o desemprego.
O plano do governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, poderia afetar entre 30 mil e 50 mil pessoas, informam diferentes meios locais.
Segundo anunciou o ministro das Finanças, Yuval Steinitz, o novo plano procura criar 30 mil postos de trabalho para cidadãos israelenses no prazo de um ano, de modo que o índice do desemprego se reduza aos níveis anteriores à crise econômica mundial.
Ao explicar sua decisão, Netanyahu sustentou que "a entrada de trabalhadores estrangeiros em massa nos últimos anos causou problemas de segurança, drogas e em particular, erosão de salários", palavras que já atraíram duras críticas.
Em Israel residiam em 2009 cerca de 255 mil trabalhadores estrangeiros - 10,4% da mão-de-obra no setor privado -, dos quais cerca de 125 mil não tinham papéis.
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