Israel fecha acesso à Cisjordânia por ocasião da Páscoa judaica

Entrada de ajuda humanitária, médicos e outros grupos profissionais vai precisar da aprovação prévia das autoridades militares

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Atualização:

O Exército israelense manterá fechados desde a madrugada deste domingo, 28, e durante 48 horas os acessos desde o território palestino ocupado da Cisjordânia por ocasião da celebração da Páscoa judaica, que começa nesta segunda-feira, 29, à noite.

 

"Durante o período de fechamento se permitirá a passagem das pessoas que necessitem atendimento médico", explica um comunicado do Exército.

 

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A entrada de ajuda humanitária, médicos, profissionais de saúde, funcionários de ONG, advogados e outros grupos profissionais vai precisar da aprovação prévia das autoridades militares israelenses na região.

 

Os jornalistas poderão entrar e sair da Cisjordânia, embora se sugira que coordenem antes com Israel seus deslocamentos. A medida, aplicada em todas as festividades israelenses, não afeta os colonos israelenses na Cisjordânia e impede também a passagem ao território palestino ocupado de Jerusalém Oriental.

 

O Exército concedeu permissões especiais de deslocamento a 1.250 trabalhadores religiosos e a 550 estudantes e professores da Cisjordânia, onde vivem 2.500.000 palestinos.

 

A Páscoa judaica ("Pessach", e hebraico) lembra a saída do Egito do povo judeu guiado por Moisés, segundo narra o livro bíblico do Êxodo.

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