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Israel financiará restauração de três locais históricos em solo ocupado

Reformas fazem parte de plano destinado a 'preservar a herança do povo judeu em sua terra'

Por Efe
Atualização:

JERUSALÉM- Israel aprovou nesta terça-feira, 21, a restauração de 16 lugares de interesse histórico e cultural, três dos quais estão localizados nos territórios ocupados do Golã e da Cisjordânia, informou o governo israelense em comunicado.

 

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Um dos locais é o monte Herodión, situado próximo a Belém, no território palestino da Cisjordânia, que abriga as ruínas de um palácio construído pelo rei Herodes e seu túmulo, conforme anunciado em 2007 por uma equipe de arqueólogos da Universidade Hebraica de Jerusalém.

 

As duas localidades nas Colinas de Golã, território ocupado por Israel desde 1967, são a fortaleza de Gamla (capital do Golã judeu durante 21 anos, até sua tomada pelo Império Romano no ano 68 d.C.) e Um el Kanatir, onde as escavações revelaram um espaço judeu e uma sinagoga.

 

As renovações foram aprovadas por uma comissão ministerial dirigida pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e contarão com um orçamento de 91,1 milhões de shekels (18,95 milhões de euros), informa um comunicado do próprio primeiro-ministro.

 

As novas escolhas fazem parte de um plano de restauração de 150 lugares destinado a "preservar a herança do povo judeu em sua terra", ainda segundo a nota.

 

"Devemos este projeto a nós mesmos e às gerações futuras. Não estamos aqui por acaso. A história do povo judeu na Terra de Israel, do sionismo, de nossa herança cultural e histórica e nosso vínculo único a esta terra se manifesta em lugares claros para mim, e tenho certeza de que também para meus velhos amigos, quando éramos crianças", disse Netanyahu.

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Israel recebeu críticas internacionais em fevereiro deste ano ao incluir na lista de patrimônio nacional os túmulos da matriarca Raquel, junto a Belém, e o dos Patriarcas, no coração de Hebron, ambas na Cisjordânia.

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