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Israel libertará 20 palestinas por informações sobre soldado

Mulheres serão trocadas por prova de vida de Gilad Shalit, militar sequestrado pelo Hamas em 2007

Por Reuters e Efe
Atualização:

Israel libertará 20 mulheres palestinas em troca de informações do Hamas sobre a condição do soldado israelense Gilad Shalit, capturado por grupos palestinos em 2006 e mantido refém na Faixa de Gaza, disse uma fonte de egípcia de segurança. A informação foi confirmada pelo Hamas e por Israel nesta quarta-feira, 30.

 

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Mediadores alemães e egípcios vão continuar a trabalhar para obter um acordo de troca do militar por centenas de prisioneiros que o movimento islâmico quer ver livre, disse a fonte egípcia à Reuters. Enquanto isso, Israel receberia provas de que Shalit está vivo e detalhes de sua condição.

 

Abu Obeida, porta-voz das Brigadas de Ezedin al-Qassam (o braço armado do Hamas), informou em entrevista coletiva em Gaza que, em troca da libertação das presas, será entregue às autoridades israelenses um vídeo provando que Shalit está vivo e em perfeitas condições. Uma fonte próxima às negociações disse esperar que as prisioneiras e a informação sobre Shalit sejam trocadas na sexta-feira. Israel disse que publicará uma lista das mulheres que serão libertadas para permitir que seus cidadãos façam objeções.

 

"Isso é um gesto humanitário", disse a fonte egípcia, que é familiarizada aos esforços de mediação. Um comunicado do gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, confirmou que Israel decidiu libertar as mulheres, classificando a medida de um gesto para construir confiança antes de momentos críticos das negociações para a libertação de Shalit.

 

Netanyahu felicitou a equipe de negociação e declarou que "é importante que todo o mundo saiba que Gilad Shalit está vivo e bem, e que o Hamas é responsável por seu bem-estar e seu destino". Para Israel, a troca de presas por informação é "uma medida de confiança" que significa um avanço para a libertação do jovem soldado.

 

O porta-voz do braço armado do Hamas disse que 19 das 20 mulheres que serão libertadas são da Cisjordânia e somente uma é de Gaza, e será libertada junto com o filho. Shalit foi sequestrado por comandos do Hamas em 25 de junho de 2006, durante uma operação do Exército israelense na Faixa de Gaza, segundo a versão palestina, e em sua base em território israelense perto do limite de Gaza, segundo a versão israelense.

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