
14 de novembro de 2011 | 12h29
Um funcionário do governo disse que os ministros do gabinete votaram por pequena margem a favor da continuação do congelamento sobre a transferência de receitas que Israel recolhe em nome da Autoridade Palestina.
O dinheiro, que inclui impostos sobre mercadorias importadas pelos territórios palestinos, corresponde a cerca de 100 milhões de dólares por mês.
"Não há mudança na posição israelense de uma retenção temporária de fundos", disse um segundo funcionário do governo israelense à Reuters.
A medida foi imposta em 1o de novembro, um dia após a Unesco ter concedido adesão plena aos palestinos, um movimento que enfrenta oposição de Estados Unidos e Israel como parte do esforço dos palestinos de alcançar o reconhecimento de um Estado unilateralmente diante da ausência de negociações de paz, congeladas há mais de um ano.
Yasser Abed Rabbo, um alto funcionário da Organização para Libertação da Palestina, disse que a decisão de segunda-feira, adotada enquanto enviados internacionais estão na região tentando retomar as negociações de paz, é "uma indicação de que Israel continua a sua guerra política e econômica contra a autoridade".
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