Um ataque aéreo israelense no centro da Faixa de Gaza matou seis supostos membros do Hamas nesta segunda-feira, 20, afirmou o Exército de Israel. O movimento islamita ameaçou vingar "com todos os meios que estiverem a seu alcance". Segundo o Exército, seu avião atingiu um carro transportando militantes que haviam lançado mais cedo um foguete contra território israelense. O porta-voz em Gaza do braço armado do Hamas, Abu Obaida, respondeu que "após este horrível massacre, todas as portas estão abertas para as Brigadas de Ezedin al-Qassam". Abu Obaida advertiu que as "forças de ocupação israelenses estão brincando com fogo" ao atacar membros do Hamas. O carro deixava uma instalação militar do Hamas quando foi atingido por um míssil israelense, informou o médico Muawiya Hassanin, do Ministério da Saúde palestino. O Hamas confirmou que os seis eram militantes do grupo islâmico. Estas declarações foram realizadas poucos minutos após a morte de seis militantes do grupo fundamentalista islâmico, em um bombardeio do Exército israelense contra o veículo no qual viajavam, nas proximidades do campo de refugiados de Bureij. Segundo testemunhas, o bombardeio foi realizado por um helicóptero militar israelense e quatro dos seis mortos pertenciam ao braço armado do Hamas, enquanto os outros dois eram membros da Força Executiva, o corpo de segurança criado pelo movimento islamita após sua chegada ao poder, em março de 2006. As testemunhas informaram ainda que o carro pertencia às forças de segurança do Hamas e que, após o ataque aéreo, vários tanques israelenses abriram fogo contra o local. Porta-vozes do Exército israelense confirmaram à agência Efe o ataque, mas asseguraram que foi lançado por unidades terrestres. Os porta-vozes militares israelenses afirmaram que os ocupantes do veículo "pertenciam a uma célula terrorista", e haviam disparado anteriormente mísseis artesanais Qassam contra Israel.