22 de agosto de 2010 | 11h44
O ministro da defesa Ehud Barak anunciou ter escolhido o major-general Yoav Galant como chefe das forças armadas, uma decisão que aconteceu várias semanas antes do esperado e que seguiu-se a um escândalo sobre lobby para conseguir o mais alto posto nas forças armadas israelenses.
Como chefe do Comando Sul de Israel, Galant liderou as forças que, em dezembro de 2008 e janeiro de 2009, atacaram militantes islâmicos em Gaza, matando aproximadamente 1.400 palestinos e 13 israelenses.
Uma investigação da Organização das Nações Unidas acusou tanto o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, como Israel de crimes de guerra, mas direcionou a maior parte das críticas a Israel.
A escolha de um sucessor para o atual chefe das forças armadas, general Gabi Ashkenazi, que deve deixar o cargo em fevereiro, tem sido marcada por vários escândalos.
Acusações de que Galant havia contratado um profissional de relações públicas para sujar a imagem de seu principal concorrente ocuparam as manchetes em Israel. A polícia, no entanto, disse que as acusações eram falsas, assim como os documentos que deram início a elas.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.