
09 de dezembro de 2010 | 10h43
A oferta, discutida no fim de semana por enviados dos dois países em Genebra, inclui medidas para a recuperação das relações bilaterais, mas aparentemente ficou aquém das expectativas do governo turco, de que Israel se desculpasse formalmente pela morte dos nove ativistas pró-palestinos no navio Mavi Marmara, abordado por militares israelenses antes da chegada à costa de Gaza.
O próprio chanceler de Israel, Avigdor Lieberman, também é contra a proposta, defendida pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
"Fizemos uma oferta de indenização, e pedimos aos turcos que façam o que for necessário para atender às nossas preocupações jurídicas. Também queremos que eles restituam seu embaixador (em Tel Aviv) e permitam que nomeemos um novo embaixador para Ancara", disse uma fonte oficial israelense. "Por enquanto, no entanto, ainda há grandes obstáculos."
Pela proposta, Israel pagaria cerca de 100 mil dólares à família de cada ativista morto, segundo fontes diplomáticas. O Estado judeu também se comprometeria a emitir uma declaração "lamentando" o incidente.
(Reportagem adicional de Ibon Villelabeitia em Ancara)
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