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Israel pára de entregar combustível à Faixa de Gaza

Atualização:

Alegando questões de segurança, Israel deixou de entregar combustível para a Faixa de Gaza, disse uma fonte militar na sexta-feira. Autoridades palestinas afirmaram que por causa disso a principal usina elétrica da região litorânea reduziu sua produção. Não está claro quanta gente será afetada pela crise energética. Funcionários da usina dizem que até 400 mil pessoas podem ficar sem luz, mas fontes palestinas e israelenses dizem que a usina responde por apenas cerca de um terço da eletricidade usada em Gaza. Um militar israelense disse que o envio de combustíveis à região foi paralisado na quinta-feira "devido a preocupações de segurança," que ele não especificou. Desde meados de junho, a Faixa de Gaza é controlada exclusivamente pelo grupo islâmico Hamas, que expulsou dali as forças da facção laica Fatah. Desde então, Israel permite apenas a entradas de mantimentos humanitários, inclusive combustíveis, na Faixa de Gaza. Ao mesmo tempo, Israel reabriu as torneiras financeiras para o governo do presidente Mahmoud Abbas, que pertence à Fatah e controla apenas a Cisjordânia. Derar Abu Sissi, diretor da usina de Gaza, disse que antes da atual situação havia estoques para duas semanas, mas que agora não há mais reservas. Funcionários da usina dizem que ela pode parar completamente se não receber combustível até domingo. Segundo autoridades palestinas e israelenses, a população de Gaza usa aproximadamente 200 megawatts, sendo 120 fornecidos por Israel, 17 enviados pelo Egito e 65 produzidos na usina de Gaza. (Por Nidal al-Mughrabi)

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