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Israel para em memória das vítimas do Holocausto

Durante dois minutos, alarmes soaram por todo país para lembrar os 6 milhões de judeus mortos na 2ª Guerra

Por Associated Press
Atualização:

 

JERUSALÉM - Israel parou totalmente durante dois minutos nesta terça-feira, 21, enquanto alarmes de bombardeios aéreos soavam por todo o país para lembrar os seis milhões de judeus que foram mortos durante o Holocausto, na 2.ª Guerra Mundial, há cerca de seis décadas. As autoridades israelenses prometeram que não haverá um segundo massacre.

 

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Como sinal de respeito, os carros pararam e as pessoas diminuíram seus passos. Muitos abaixaram a cabeça. Em um ato oficial, flores foram colocadas em Yad Vashem, memorial do Holocausto em Israel. Restaurantes, bares e locais de entretenimento também fecharam suas portas.

 

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No começo da cerimônia do dia das vítimas do Holocausto, na segunda-feira à noite, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu criticou o presidente suíço por ter se reunido com o líder iraniano, Mahmud Ahmadinejad, antes da conferência da ONU sobre o racismo. Ahmadinejad sugeriu que o Holocausto nunca aconteceu e em várias ocasiões pediu a aniquilação de Israel. Na reunião em Genebra, o iraniano acusou na segunda o Ocidente de usar o massacre como "pretexto" para agressões contra os palestinos.

 

 

"Não vamos tolerar que aqueles que negam o Holocausto realizem um novo massacre contra o povo judeu. Essa é a tarefa mais importante dos que estão em Israel e é minha tarefa mais importante como primeiro-ministro", afirmou Netanyahu em um discurso em Yad Vashem. Israel não participou da conferência sobre o racismo, que também foi boicotada pelos Estados Unidos e outros oito países.

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