
30 de janeiro de 2009 | 10h38
Autoridades em Jerusalém afirmaram ao jornal Haaretz que Israel deve continuar lançando pequenos ataques contra o Hamas e outras organizações militantes palestinas na Faixa de Gaza. A decisão surgiu após consultas entre oficiais do gabinete de segurança e altos funcionários da Defesa e, segundo uma das fontes ouvidas pelo diário, as hostilidades são necessárias para que o Hamas saiba que os ataques contra o território israelense não ficarão sem resposta. Veja também: Premiê turco é recebido como herói após discutir com Israel Linha do tempo dos ataques em Gaza Bastidores da cobertura do 'Estado' em Israel História do conflito entre Israel e palestinos Imagens das crianças em meio à destruição em Gaza Na quinta-feira, Israel lançou um ataque aéreo que feriu dez palestinos na tentativa de matar um dos membros do Hamas no sul de Gaza. Horas antes, militantes lançaram dois mísseis Qassam e um morteiro contra Israel, sem provocar danos ou vítimas. Durante as discussões, oficiais de inteligência afirmaram que o Hamas está tentando conter seus militantes radicais porque tem interesse em cumprir o acordo de cessar-fogo. Este seria o motivo para que a organização islâmica estaria atrasando sua resposta aos recentes ataques promovidos pela Força Aérea israelense. O primeiro bombardeio israelense foi feito na terça-feira, depois da morte de um soldado em uma explosão na região da fronteira com Gaza. Desde então, Israel promoveu diversas retaliações. A última, que feriu a maioria crianças, seria contra Mohammed Samiri, militante acusado por Israel de envolvimento no ataque contra a patrulha e que matou o militar. Segundo informações, o insurgente estaria dirigindo uma motocicleta em Khan Yunis quando um míssil explodiu próximo a ele. Em entrevista à Al Jazeera, o líder máximo do Hamas no território, Ismail Haniyeh, afirmou que a reconciliação era o principal objetivo do grupo e que esperava que o próximo presidente americano revisasse todas as políticas de seu antecessor.
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