
05 de novembro de 2007 | 08h32
O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, estuda a libertação de um número indeterminado de presos palestinos como gesto de boa vontade em direção ao presidente palestino, Mahmoud Abbas, às vésperas da conferência de paz de Annapolis, nos Estados Unidos. Segundo indicaram fontes do Escritório do Primeiro-ministro israelense à Efe, Olmert está analisando um pedido da Autoridade Nacional Palestina (ANP). O diário israelense Haaretz informa nesta segunda-feira, 5, que o pedido feito pelos palestinos inclui a libertação de cerca de 2 mil presos, mas Israel ainda não decidiu qual será o número definitivo ou o momento em que aceitará o pedido. Israelenses e palestinos negociam há mais de um mês a criação de um documento conjunto a fim de apresentá-lo na conferência de paz de Annapolis (Maryland), organizada pelos EUA e que deve acontecer ainda este ano. Para organizar os preparativos da reunião e conhecer o que está sendo feito pelas duas partes, a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, está no Oriente Médio e reúne-se nesta segunda na cidade cisjordaniana de Ramala com funcionários da ANP, entre eles seu presidente, Mahmoud Abbas. Nos últimos meses, Israel libertou em duas ocasiões presos palestinos, como gesto para reforçar a figura de Abbas, especialmente após o Hamas tomar a Faixa de Gaza, em junho. O Estado judeu libertou 250 prisioneiros palestinos pouco antes da realização da cúpula de Sharm el-Sheikh, em junho, e outros 90 no mês de setembro, para o mês sagrado muçulmano do Ramadã.
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