
07 de julho de 2009 | 21h44
O ministro de Relações Exteriores de Israel disse que convocou o embaixador da União Europeia em Israel, Ramiro Cibrian Uzal, e disse a ele que Israel "rejeita fortemente" a declaração da comissão feita na segunda-feira.
A controvérsia enfatizou um racha entre Israel e líderes ocidentais, liderados pelo presidente norte-americano, Barack Obama, que pressionaram o país para que suspenda a expansão de assentamentos na Cisjordânia ocupada sob esforços para renovar as conversas de paz entre israelenses e palestinos.
O comunicado da comissão, publicado em seu site na Internet, cita o chefe da UE em Jerusalém, Roy Dickinson, repetindo a visão europeia de que os enclaves de colonos construídos por Israel na Cisjordânia, região que palestinos querem constituir um Estado, são ilegais.
Dickinson disse que os assentamentos e as medidas do Exército israelense no território capturado na Guerra dos Seis Dias, em 1967, "contribuem para sufocar a economia palestina", fazendo com que palestinos fiquem mais dependentes de auxílio financeiro.
"E os contribuintes europeus são os que pagam a maior parte do preço desta dependência", acrescentou o comunicado europeu.
A autoridade israelense, Rafael Barak, disse a Uzal que as declarações são "infundadas" e que a questão dos assentamentos estava sendo discutida em negociações de paz apoiadas pelas potências ocidentais junto à exigência israelense de que palestinos controlem os militantes.
Na Cisjordânia, vivem cerca de três milhões de palestinos e quase meio milhão de colonos israelenses.
(Reportagem adicional de Foo Yun Chee em Bruxelas)
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