
16 de junho de 2011 | 17h19
A fonte, que se negou a ser identificada, disse que o bloqueio marítimo imposto por Israel só será considerado legal se impuser uma zona de exclusão total em volta do pequeno enclave palestino e exortou os organizadores da flotilha a não desafiarem a marinha israelense.
"Nenhum navio chegará a Gaza", disse a fonte, acrescentando que as forças armadas prepararam novas táticas, visando evitar o derramamento de sangue ocorrido no ano passado, quando marines israelenses mataram nove ativistas depois de interceptar seu grupo de seis navios em águas internacionais.
Grupos pró-palestinos estão planejando uma nova flotilha, que, afirmam, levará ajuda humanitária à Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, e eles esperam zarpar este mês. A fonte sênior de segurança disse que prevê que dez a 15 navios participem da flotilha.
"Acredito que, com esta flotilha, não haverá armas contrabandeadas para Gaza", ele disse a um grupo de repórteres.
Autoridades israelenses argumentam há muito tempo que as flotilhas levando ajuda podem ser usadas como acobertamento do fornecimento de armas ao Hamas, grupo islâmico que se recusa a reconhecer Israel e regularmente dispara foguetes e morteiros contra o Estado judaico.
Os palestinos consideram ilegal o bloqueio marítimo imposto por Israel e dizem que ele está ajudando a estrangular a economia subdesenvolvida de Gaza.
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