Um israelense morreu na madrugada do domingo, 5, em decorrência de ferimentos provocados pelo disparo de foguetes na Faixa de Gaza contra a região onde mora, na cidade de Ashkelon.
Moshe Agadi, de 58 anos, é o primeiro israelense a morrer depois que a tensão entre palestinos e israelenses voltou a crescer no sábado. Ele deixa quatro filhos.
Mais de 450 foguetes foram disparados na Faixa de Gaza contra Israel, segundo as Forças Armadas israelenses, que responderam com ataques aéreos e com tanques.
Os bombardeios israelenses deixaram cinco pessoas mortas e várias feridas. Entre as vítimas estão uma criança de 1 ano e 2 meses e sua mãe, que estava grávida, informou o Ministério da Saúde de Gaza.
As Forças Armadas de Israel, porém, negaram ter matado a mulher grávida e seu bebê. Os militares atribuiram as mortes ao Hamas. "A mãe e a menina que morreram durante o ataque foram assassinadas pelas armas utilizadas pelo Hamas", disse o militar Ronen Manelis no Twitter, enfatizando que a acusação não passa de uma "propaganda".
No final de março, sob os auspícios do Egito e da ONU, foi negociado um cessar-fogo, anunciado pelo Hamas - que detém o poder na Faixa de Gaza -, mas nunca foi confirmado por Israel. Isso permitiu manter relativa calma durante as eleições legislativas israelenses de 9 de abril.
A situação, porém, se degradou nesta semana. Os palestinos voltaram a disparar foguetes, e as represálias israelenses também retornaram.