20 de março de 2011 | 15h48
ROMA - O ministro de Exteriores da Itália, Franco Frattini, disse neste domingo que não se pode "excluir a hipótese de sequestro" das 11 pessoas que, a bordo do rebocador italiano "Asso 22", foram retidas no sábado no porto de Trípoli por um grupo de homens armados.
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"Não sabemos quais são suas intenções", indicou Frattini sobre os líbios que retêm oito pessoas de nacionalidade italiana, dois indianos e um ucraniano.
Segundo o ministro, a Itália solicitou à Turquia, que defende os interesses do país na Líbia porque a embaixada italiana está fechada, que peça às autoridades de Trípoli autorização imediata para a partida do rebocador com sua tripulação.
Os fatos ocorreram na tarde de sábado, quando o rebocador - contratado pela companhia petrolífera Eni - estava desembarcando em Trípoli funcionários da empresa.
Vários homens armados, entre eles um identificado como comandante do porto, retiveram a tripulação da embarcação e impediram seu retorno à Itália.
Ainda não se sabe se as 11 pessoas permanecem a bordo do rebocador, que pertence à sociedade Augusta Offshore de Nápoles, especializada no serviço de assistência a plataformas petrolíferas e em atividades de prospecção e produção.
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