26 de junho de 2014 | 19h26
Na quarta-feira, o Estado do norte da África elegeu uma nova assembleia em uma votação marcada pelo baixo comparecimento e pela violência, inaugurando um novo capítulo na instável transição líbia para a democracia desde a queda do autocrata Muammar Gaddafi em 2011.
Autoridades do atual Parlamento disseram que a próxima assembleia irá se fixar na segunda maior cidade do país, parte dos esforços para reafirmar a autoridade estatal no subdesenvolvido leste, longamente negligenciado por Gaddafi.
A segurança entrou em colapso em Benghazi desde que o general rebelado Khalifa Haftar declarou guerra aos militantes islâmicos do leste em meados de maio, transformando partes da cidade em zonas de batalha.
Não ficou claro como o governo irá proteger o Parlamento dos grupos armados. Benghazi, como grande parte da Líbia, é efetivamente controlada por milícias que apoiaram a revolta que derrubou Gaddafi, mas que hoje agem por conta própria.
(Reportagem de Ahmed Elumami, Feras Bosalum e Ayman al-Warfalli)
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