22 de outubro de 2012 | 11h14
Lakhdar Brahimi, enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, vem tentando mediar uma trégua temporária para a festividade islâmica do Eid al Adha, que começa na sexta-feira e dura todo o fim de semana.
Mas Ahmed Ben Hilli, subsecretário-geral da Liga Árabe, disse à Reuters que "até agora a esperança é fraca".
"As indicações agora aparentes e a reação do governo ... não mostram nenhum sinal de um verdadeiro desejo de implementar esse cessar-fogo", afirmou ele no intervalo de uma conferência em Dubai.
"Estamos a poucos dias do Eid. Esperamos que a situação mude, e que o governo e a oposição respondam nem que seja só um pouco a essa porta para as negociações."
Separadamente, o chanceler russo, Sergei Lavrov, pediu ao governo sírio e a todos os grupos da oposição que aceitem a proposta de Brahimi, que qualificou como "um passo necessário rumo a um cessar-fogo de longo prazo e ao lançamento de um processo político destinado a oferecer uma renovação democrática à Síria".
Assim como faz o governo de Bashar al-Assad, sua aliada Rússia culpa principalmente os rebeldes pela violência na Síria.
(Reportagem de Amena Bakr, em Dubai, e Steve Gutterman, em Moscou)
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