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Lula visita Museu do Holocausto em seu último dia de visita a Israel

Massacre de judeus na Segunda Guerra Mundial foi irracional, disse mandatário brasileiro

Por Denise Chrispim Marin
Atualização:

 

JERUSALÉM - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou nesta terça-feira, 16, o Museu do Holocausto (Yad Vashem) e o Bosque de Jerusalém, onde plantou uma oliveira que recebeu o seu nome. O presidente está em seu último dia de visita a Israel, onde chegou no domingo para se encontrar com as autoridades israelenses e tentar colocar o Brasil como um mediador no conflito do Estado judeu com os palestinos.

 

 

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Lula também recebeu representantes de três organizações não-governamentais israelenses e palestinas. Ao final de seu percurso de quase uma hora no museu, o brasileiro participou da cerimônia da "Chama Eterna", na Tenda da Memória, em cujo piso estão registrados os nomes dos seis campos de concentração nazistas e das fossas onde judeus foram fuzilados e enterrados. Ele percorreu o complexo ao lado do presidente de Israel, Shimon Peres, com quem se encontrou na segunda-feira.

 

No local, Lula depositou uma coroa de flores sobre uma lápide, onde estão depositadas as cinzas de judeus mortos no campo de Majdanek, na Polônia. Logo depois de assinar um livro de presença, declarou que "todos os que lutam pela democracia e pelos direitos humanos não podem permitir" que o holocausto se repita.

 

Lula foi enfático ao condenar o Holocausto, que chamou de irracionalidade. "A humanidade deve repetir quantas vezes for necessário: nunca mais, nunca mais, nunca mais. Eu acredito que visitar o Museu do Holocausto deveria ser quase uma obrigação a todo ser humano que quer dirigir uma Nação", afirmou Lula.

 

No Bosque de Jerusalém, onde estão plantadas 240 mil árvores, Lula registrou que a Amazônia Legal tem algumas dezenas do território equivalente a Israel, mas esse país aproveita cada espaço disponível para o plantio.

 

Viagem

 

Ainda nesta terça-feira, Lula segue para Belém, na Cisjordânia, onde se reunirá com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas. Depois, visitará Ramallah, onde depositará uma coroa de flores no túmulo do líder palestino Yasser Arafat, que morreu em 2004.

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