12 de maio de 2011 | 16h54
A pesquisa Ipsos mostrou que mais de 70 por cento dos entrevistados na Bélgica, África do Sul, Austrália, Índia, França, Suécia e Canadá são favoráveis aos ataques da Otan contra as estruturas militares e de comando do líder líbio, Muammar Gaddafi.
Cerca de dois terços das pessoas no Brasil, Japão, Espanha, Coreia do Sul, Polônia e Estados Unidos apoiam a ação, que começou após o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) autorizar, em março, uma zona de exclusão aérea e "todas as medidas necessárias" para proteger civis.
Mais da metade das pessoas na Alemanha, Grã-Bretanha, Hungria, México e Itália defende os ataques da Otan, enquanto a Arábia Saudita estava dividida. Houve apoio de menos de 50 por centro na Rússia, Turquia, Argentina e Indonésia.
Dos 11 países da Otan pesquisados, apenas a Turquia tinha menos da metade de apoio da população à intervenção.
Quatro meses depois da revolta contra seu regime, Gaddafi se mantém no cargo de maneira obstinada, apesar de semanas de ataques da Otan. O conflito entrou agora num impasse, com Gaddafi controlando a maioria do oeste da Líbia e os rebeldes cercados no leste e em alguns locais do oeste.
Milhares de pessoas foram mortas desde o início das manifestações populares, em fevereiro. As autoridades líbias negam ter matado civis, dizendo que estão combatendo gangues armadas e militantes da Al Qaeda.
(Reportagem de Michelle Nichols)
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