
11 de abril de 2013 | 21h57
O caso chamou a atenção sobre as centenas de menores palestinos detidos por militares israelenses por jogarem pedras. Grupos de direitos humanos condenaram esse tipo de detenção.
O Exército de Israel disse que a idade dos presos é irrelevante quando se considera que o apedrejamento pode colocar uma vida em risco.
Mohammed Khalak, que apareceu com seus tornozelos acorrentados, foi acusado junto a outros jovens de apedrejar militares israelenses e veículos de colonos fora do povoado de Silwad.
A audiência foi rapidamente suspensa até a próxima semana e o pai de Khalak acusou os Estados Unidos de não fazerem o suficiente para ajudar o seu filho.
"O governo dos Estados Unidos é obrigado a fazer algo por nós, mas nem sequer se importa. Perderam o tema em algum lugar do bolso de trás", disse Abdulwahab Khalak, acrescentando que as autoridades consulares haviam visitado o jovem, mas não prometeram ajuda alguma.
O consulado dos Estados Unidos em Jerusalém se negou a comentar, alegando leis de privacidade. Um porta-voz do Departamento de Estado em Washington disse na quarta-feira que desconhecia o caso.
(Reportagem de Noah Browning)
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