
03 de novembro de 2008 | 09h59
Milhares de iranianos se reuniram nesta segunda-feira, 3, nas proximidades do local em que ficava a embaixada dos Estados Unidos em Teerã. Eles comemoravam o 29.º aniversário da tomada do prédio por revolucionários islâmicos, em 1979. Foto: Efe "Morte à América" e "Morte a Israel" estavam entre os gritos de guerra dos manifestantes, a maioria estudantes. Os EUA e o Irã não mantêm relações diplomáticas há quase três décadas, desde que estudantes tomaram a embaixada e mantiveram 52 norte-americanos reféns durante 444 dias, em meio à Revolução Iraniana de 1979, que derrubou o xá apoiado pelos Estados Unidos. Foto: Efe A invasão da embaixada ocorreu na verdade na manhã de 4 de novembro de 1979, dando início à crise dos reféns. Os autores da invasão exigiam a volta do xá Reza Pahlevi ao país, para que ele fosse julgado. A autoridade deposta havia fugido para os EUA. A manifestação desta segunda-feira ocorre um dia antes das eleições nos EUA. Muitos iranianos acreditam que caso o democrata Barack Obama vença, as relações bilaterais poderiam melhorar. A relação com Teerã foi um dos temas da campanha pela Casa Branca. Até agora o governo dos EUA defende sanções mais duras e não descarta a opção militar para interromper o programa nuclear do país. O governo iraniano argumenta que tem apenas fins pacíficos, como a produção de energia, mas os EUA acusam Teerã de buscar armas nucleares.
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