14 de agosto de 2014 | 21h15
Muitos manifestantes foram de ônibus das regiões de Israel mais atingidas pelos lançamentos recentes e tiveram a adesão de apoiadores do importante centro comercial israelense, que também foi alvo dos foguetes diariamente desde 8 de julho.
Duas tréguas consecutivas desde segunda-feira, que devem durar até 19 de agosto, silenciaram a maioria das armas na esteira das mortes de 1.945 palestinos, a maioria civis, e 64 soldados e três civis israelenses.
Mas os manifestantes temem ver uma nova irrupção das hostilidades assim que o cessar-fogo terminar, e muitos acham que os militares de Israel deveriam destruir o arsenal de foguetes dos militantes do Hamas, um grupo que domina Gaza.
Alguns se queixavam de se sentirem traídos pelo governo do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, que prometeu que a guerra restauraria a calma ao sul do país, além de demolir os túneis subterrâneos vistos como plataformas de lançamento de futuros ataques.
"Estamos cansados de promessas", exclamou Alon Davidi, prefeito de Sderot, uma das cidades mais atingidas pelos mísseis de Gaza, de um pódio na praça Yitzhak Rabin, a principal de Tel Aviv e batizada em homenagem ao premiê assassinado no local em 1995 por um israelense de extrema direita contrário às negociações de paz.
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