31 de julho de 2014 | 09h06
Cerca de 200 pessoas foram mortas desde que os confrontos começaram há duas semanas na capital da Líbia e na cidade de Benghazi, leste do país, onde uma coalizão de militantes islâmicos e ex-rebeldes tomou o controle de uma grande base militar na cidade.
Estrondos de artilharia e canhões antiaéreos ecoaram por Trípoli nesta quinta-feira de manhã, um dia após um cessar-fogo temporário pactuado pelas facções rivais para permitir que bombeiros apagassem um grande incêndio em um depósito de combustível atingido por um foguete.
Três anos após a queda de Muammar Gaddafi, o frágil governo da Líbia e seu incipiente Exército foram incapazes de impor a autoridade do governo central sobre brigadas armadas de ex-rebeldes que se tornaram a principal força do país.
A maioria dos confrontos se concentra ao sul de Trípoli, onde facções rivais trocaram disparos de foguetes Grad e tiros de artilharia e de canhão. A luta ocorre entre o aeroporto, controlado pela brigada Zintan, e a área sob controle de seus rivais, da brigada Misrata.
(Por Patrick Markey)
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