
06 de março de 2012 | 07h56
As imagens mostraram dezenas de homens, mulheres e crianças andando por ruas sujas, passando por prédios com marcas de tiros e parcialmente destruídos.
Baba Amro foi bombardeado por forças sírias por quase um mês em fevereiro antes dos rebeldes que lutam contra o governo do presidente Bashar al-Assad fugirem da região, na semana passada.
A televisão estatal mostrou imagens de granadas lançadas por foguetes e armas expostas nas ruas, armas que o apresentador afirmou pertencer a "terroristas armados". Pequenos aviões de controle remoto e helicópteros também foram exibidos.
As autoridades sírias ainda impedem o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) de entrar em Baba Amro para distribuir ajuda muito necessária.
"Nós ainda não estamos em Baba Amro", afirmou Saleh Dabbakeh, o porta-voz baseado em Damasco para a Cruz Vermelha. "Eu não ficaria surpreso se os moradores estivessem voltando. O que eu ouvi das nossas equipes é que está muito mais quieto do que antes em toda a cidade de Homs".
A Organização das Nações Unidas (ONU) disse que mais de 7.500 civis morreram na repressão da Síria aos protestos populares contra o governo de Assad.
(Reportagem de Oliver Holmes)
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