
09 de abril de 2008 | 12h46
Um oficial das forças antiterrorismo dos Estados Unidos afirmou nesta quarta-feira, 9, que Abu Obaidah al-Masri, chefe da Al-Qaeda responsável pelos ataques às forças norte-americanas nas zonas tribais do Afeganistão e do Paquistão, morreu aparentemente de "causas naturais". Sob condição de anonimato, o oficial afirmou que o egípcio morreu possivelmente de hepatite. A autoridade americana confirmou que Masri era suspeito do plano de explodir aviões sobre o oceano Atlântico. O jornal The Washington Post também chegou a informar em 2006 que ele seria o elo da rede Al-Qaeda com células britânico-paquistanesas que realizaram os ataques de 7 de julho de 2005, em Londres, contra o transporte público. As bombas mataram 56 pessoas. "Ele era alguém ... que tinha laços com operações fora da região do sul da Ásia. A Al-Qaeda perdeu algo quando este homem morreu", disse a fonte, mas ressaltou que "eles possuem capacidade de se reorganizar". A fonte, no entanto, negou-se a falar sobre o paradeiro de Masri quando ele morreu. A maioria das lideranças importantes da Al-Qaeda estaria em áreas remotas do Paquistão, perto da fronteira do Afeganistão. Masri já foi considerado morto em um ataque com míssil em 2006 no Paquistão, e no mesmo ano escapou de outro ataque a míssil em outra região paquistanesa.
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