01 de janeiro de 2013 | 14h34
As mortes, que cresceram se comparadas às 4.059 registradas em 2011, mostram que combatentes militantes continuam empenhados em realizar ataques de grande escala com bombas, disse o grupo de direitos humanos Iraq Body Count (IBC), em seu relatório anual.
As tensões entre as facções xiita, curda e sunita do governo compartilhado do Iraque cresceram em 2012, e a guerra civil na vizinha Síria tem estimulando a tensão sectária na região.
Os insurgentes são uma forte ameaça, embora a violência tenha caído drasticamente desde o auge dos confrontos internos que seguiram a invasão de 2003 que derrubou o ex-presidente Saddam Hussein.
Houve pelo menos um grande bombardeio por mês neste ano, geralmente visando as forças de segurança, escritórios governamentais ou muçulmanos xiitas. O dia mais sangrento de 2012 foi 9 de setembro, quando mais de 100 pessoas foram mortas em uma série de explosões de bombas.
"O ano de 2012 marca o primeiro desde 2009 em que houve um aumento no número de mortos", disse a IBC em um comunicado.
Em dezembro, os números divulgados pelo governo mostraram 208 mortes de iraquianos, incluindo 55 policiais e 28 soldados.
A IBC afirma que registrou entre 110.937 e 121.227 mortes de civis em incidentes violentos desde a invasão de 2003.
(Reportagem de Ahmed Rasheed)
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