
04 de setembro de 2007 | 09h43
O ministro da Defesa do Líbano disse nesta terça-feira, 4, que o Exército matou pelo menos 222 militantes em 15 semanas de combates em um campo de refugiados palestinos no norte libanês.Pelo menos 42 civis e 163 soldados também morreram, o que eleva o total de vítimas fatais a mais de 400. Este foi o pior momento de violência interna no Líbano desde o fim da guerra civil (1975-90).O Exército assumiu finalmente, no domingo, o controle do campo de Nahr Al Bared, após mais de três meses de intensos combates, inclusive com bombardeios aéreos, marítimos e terrestres contra militantes ali entrincheirados.O campo havia sido dominado pelo grupo Fatah al-Islam, ideologicamente inspirado na Al Qaeda. Seus militantes são em geral árabes de outros países, muitos com passagem pela insurgência no Iraque.O ministro da Defesa, Elias Al Murr, disse que 202 militantes foram capturados em combates, enquanto um número desconhecido foi sepultado em valas comuns dentro do campo de refugiados, que ficou muito destruído."Esta vitória erradicou a maior ameaça que o povo libanês enfrenta, porque a Fatah Al Islam estava espalhada como células cancerígenas para atacar cada parte da nação", disse Murr em entrevista coletiva."A organização visava isolar o norte do Líbano e criar um emirado terrorista", disse ele.
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