06 de julho de 2014 | 12h40
O alerta, na véspera da divulgação dos resultados preliminares, prepara o caminho para um confronto possivelmente violento com o rival Ashraf Ghani, num impasse que ameaça dividir o país frágil ao longo de linhas étnicas.
Os problemas no segundo turno disputado em 14 de junho já esmagaram as esperanças por uma transição tranquila do poder afegão. É uma dor de cabeça para o ocidente, enquanto a maioria das forças lideradas pelos Estados Unidos continua a deixar o país neste ano.
"Ninguém duvida de que houve fraude na eleição do Afeganistão. Houve fraude massiva e organizada", disse Abdullah, de forma confiante, em entrevista coletiva.
"Apenas quando os votos limpos forem separados dos votos inválidos colocados por indivíduos nas urnas, aceitaremos o resultado", acrescentou.
(Reportagem de Maria Golovnina e Mirwais Harooni)
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