
11 de dezembro de 2009 | 16h52
A declaração de Benny Begin, ministro de direita e membro do partido Likud, do premiê Benjamin Netanyahu, coincidiu com protestos de colonos contra a suspensão de novas construções e um raro ataque em uma mesquita na Cisjordânia por colonos judeus linha-dura.
Durante coletiva de imprensa em Tel Aviv na noite de quinta-feira, Begin disse que a suspensão de novas construções em assentamentos seria dolorosa, mas não seria um "congelamento" completo.
Begin afirmou que 3.000 novas moradias cujas construções já começaram serão concluídas apesar do congelamento, e disse que cerca de 10.000 novos colonos se mudariam para a região, de acordo com a rádio Israel e o jornal Yedioth Ahronoth.
"Isso não é um congelamento nem uma suspensão", disse Begin, segundo o jornal. "A construção na Judeia e na Samaria continuará nos próximos 10 meses", disse, usando o termo bíblico para a Cisjordânia.
"Estamos... dizendo que não pretendemos restringir ou suspender novas permissões para construções".
O porta-voz do governo israelense, Mark Regev, se negou a comentar as declarações de Begin e afirmou que o congelamento está de pé.
Netanyahu ordenou um congelamento parcial em construções em assentamentos há três semanas, no que o governo classificou como um gesto para Washington para tentar reiniciar as conversas de paz com os palestinos.
(Reportagem adicional de Abed Qusini e Atef Saad)
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