26 de agosto de 2009 | 09h31
Num raro atrito com os EUA, seu maior aliado, Israel até agora resiste aos apelos do governo norte-americano para congelar a ampliação dos assentamentos judaicos, uma pré-condição imposta pelos palestinos para negociar.
Falando em Londres antes de uma reunião com o enviado especial da Casa Branca para a questão do Oriente Médio, George Mitchell, Netanyahu declarou: "Estamos avançando. Meu governo deu passos tanto em palavras quando em ações para ir adiante."
Mark Regev, porta-voz de Netanyahu, disse a jornalistas que a esperança de retomada do diálogo é uma "obra em progresso". "Acho que estamos chegando perto", disse, ressalvando que nenhuma solução deveria ser esperada a partir do encontro de quarta-feira.
De acordo com o porta-voz, um acordo com Washington a respeito dos assentamentos deve acontecer nas próximas semanas. "A meta é encontrar um terreno comum com o governo norte-americano ..., num marco que permita o recomeço de um processo de paz energizado," afirmou. "Para que este processo seja significativo, o mundo árabe tem de fazer parte."
O direitista Netanyahu, no cargo desde março, se compromete a não construir novos assentamentos em territórios ocupados, mas diz que não pode conter o "crescimento natural" das atuais colônias.
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