22 de outubro de 2010 | 19h16
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Se antecipando ao horário imposto das 19 horas de Brasília, a rede deu as informações meia hora antes de meios ao redor do mundo que também tinham os relatórios, tais como: The Guardian (Reino Unido), The New York Times (Estados Unidos), Der Spiegel (Alemanha), Le Monde (França), CNN (EUA), BBC (Reino Unido), e outros.
Com o vazamento antes do previsto, o Wikileaks acabou permitindo todos os outros meios noticiosos a publicar os documentos, o maior vazamento da história dos Estados Unidos.
Os relatórios revelam um número de baixas civis bem maior do que o oficial: segundo a Al Jazeera, os relatórios dão conta de 109.000 mortes desde o início do conflito até o fim de 2009, 63% dela de civis.
Além disso, o Exército americano também teria encoberto torturas nas prisões iraquianas, e o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al Maliki, teria ordenado a formação de "equipes encarregadas de perpetrar torturas e matanças".
Os relatórios também apontam a Guarda Revolucionária do Irã como ajudante da insurgência islâmica iraquiana.
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