18 de novembro de 2012 | 11h18
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse neste domingo apoiar totalmente o direito de Israel de se defender, e pediu pelo fim dos ataques de foguetes por militantes de dentro da Faixa de Gaza, a fim de que o processo de paz pudesse avançar.
"Não há nenhum país no mundo que toleraria mísseis jogados contra seus cidadãos do lado de fora de suas fronteiras", disse Obama. "Apoiamos totalmente o direito de Israel de se defender".
Forças israelenses atingiram militantes de Gaza pelo quinto dia consecutivo e as forças militares de Israel estão prontas para uma possível invasão por terra, embora o Egito, que está tentando mediar um potencial cessar-fogo, tenha esperanças de que uma trégua possa ser alcançada.
Obama fez os comentários em uma coletiva de imprensa na Tailândia durante visita ao sudeste da Ásia. Neste domingo pela manhã, o primeiro-ministro de Israel, Biniyamin Netanyahu, disse que o Exército israelense está pronto para "expandir significativamente" as operações em Gaza. A declaração aumentou os rumores sobre uma possível invasão terrestre do território palestino.
Os países do Mercosul, grupo do qual o Brasil faz parte, anunciaram no sábado, 17, a "mais firme condenação" à violência na Faixa de Gaza e o apoio à pretensão da Autoridade Palestina de tornar-se membro-observador da Organização das Nações Unidas (ONU).
(Por Matt Spetalnick, Jeff Mason, Amy Sawitta Lefevre e Paul Carsten)
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