
09 de agosto de 2014 | 11h44
Em uma longa entrevista realizada na sexta-feira, Obama também expressou arrependimento de não fazer mais para ajudar a Líbia, pessimismo sobre as perspectivas de paz no Oriente Médio, preocupação de que a Rússia invada a Ucrânia e frustração de que a China, super potência econômica, não tenha se oferecido para ajudar.
Obama autorizou, na quinta-feira, o exército norte-americano a realizar ataques direcionados aos combatentes do Estado islâmico no norte do Iraque, uma operação limitada, projetada para evitar o que chamou de um potencial “genocídio” e também para proteger os funcionários americanos que trabalham no país.
Mas na entrevista com o colunista do Times, Thomas Friedman, Obama disse que os EUA podem eventualmente fazer mais para ajudar o Iraque a repelir o grupo militante.
"Não vamos deixar que eles criem nenhum califado através da Síria e do Iraque”, disse Obama na entrevista, cujos trechos foram publicados na noite de sexta-feira no site do Times.
“Mas só poderemos fazer isso se soubermos que temos parceiros no campo que sejam capazes de preencher o vazio”, disse ao jornal.
(Reportagem de Roberta Rampton)
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.