ONU condena ataques que deixaram 28 mortos em mesquita xiita no Irã

Comunicado do órgão pede punição dos responsáveis; grupo rebelde Jundollah assumiu autoria

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Por Efe
Atualização:

NOVA YORK- O Conselho de Segurança da ONU condenou nesta sexta-feira, 16, os atentados terroristas perpetrados um mesquita xiita do Irã, nos quais ao menos 28 pessoas morreram e mais de cem ficaram feridas, segundo a imprensa local.

 

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Em um breve comunicado lido por sua presidente de turno, a embaixadora nigeriana U. Joy Ogwu, os 15 membros do máximo órgão também expressaram sua vontade de que os responsáveis pelos ataques sejam identificados e colocados nas mãos dos tribunais.

 

Entre os mortos nos ataques suicidas ocorridos na mesquita Jame, na cidade de Zahedan, estão membros da Guarda Revolucionária, cujo número não foi divulgado até agora pelo governo.

 

A primeira explosão ocorreu atrás de uma zona de controle na entrada da mesquita, seguida por uma segunda minutos depois. Os atentados ocorreram quando o templo estava cheio de fiéis que celebravam o aniversário do imã Hussein, neto do Profeta Maomé e figura central do xiismo.

 

O grupo armado sunita Jundollah reivindicou a autoria do atentado duplo em um e-mail enviado a uma emissora de TV de Dubai, no qual justifica os ataques pela execução de um líder do movimento pelo governo no mês passado.

 

O Jundollah (Exército de Deus), grupo que se opõe ao regime xiita do Irã, foi criado em 2002 para "defender os direitos da minoria sunita do país", onde os clérigos xiitas estão no poder desde a Revolução Islâmica de 1979.

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