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Otan afirma que ainda não decidiu se fará uma intervenção militar na Líbia

Membros da Aliança se reuniram para discutir o planejamento de uma possível ação

Por Efe
Atualização:

BRUXELAS - Os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) tentam finalizar na noite deste domingo, 20, o planejamento de uma possível intervenção militar na Líbia, que por enquanto não decidiram se será executada, segundo disseram à Agência Efe fontes da organização.Veja também: especialTwitter: Acompanhe os relatos de Lourival Sant'annaespecialLinha do Tempo: 40 anos de ditadura na Líbiablog Arquivo: Kadafi nas páginas do EstadoespecialInfográfico:  A revolta que abalou o Oriente MédioespecialCharge: O pensamento vivo de Kadafi

 

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Os embaixadores dos 28 membros da Aliança, que conta com posturas discordantes sobre uma eventual ação armada contra o regime de Muamar Kadafi, continuam reunidos em Bruxelas discutindo os planos elaborados pelas autoridades militares.

 

O objetivo da Otan continua sendo fechar ao longo desta noite essa fase de planejamento e deixar tudo pronto para atuar em caso de que seja decidida a intervenção nos próximos dias.

 

"Ainda não se espera para hoje uma decisão sobre a ativação dos planos", explicou uma fonte da coalizão aliada.

 

Enquanto isso, o Governo britânico declarou neste domingo confiar que a Otan substituirá os Estados Unidos na direção e controle das operações militares internacionais para aplicar a zona de exclusão aérea sobre a Líbia.

 

"Espero que ocorra em questão de dias. Tudo depende de chegarmos a um acordo de todas as nações da Otan", disse o titular de Defesa britânico, Liam Fox, em entrevista à "BBC".

 

No entanto, a participação formal da Otan na operação batizada como "Odisseia do Amanhecer" pode ser dificultada pela postura da Turquia e da Alemanha, dois membros que se opuseram até agora ao uso da força na Líbia e que deixaram claro que suas forças não intervirão.

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Para que a Otan participe da ação internacional contra Kadafi, esses dois Governos teriam que dar seu sinal verde, pois a Aliança toma suas decisões por unanimidade.

 

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