
06 de outubro de 2009 | 15h15
O número de mortes no campo inimigo dá uma dimensão da escala da batalha, uma das maiores nos oito anos de guerra, em que centenas de combatentes armados com metralhadoras, rifles e lança-granadas tentaram tomar postos avançados em locais remotos.
"Uma avaliação mais detalhada do campo de batalha após o ataque de 3 de outubro no Nuristão determinou que as forças inimigas sofreram mais de 100 mortes durante a defesa bem coordenada, perdas significativamente maiores do que o pensado inicialmente", disse a Otan num comunicado.
Os combatentes lançaram o ataque contra dois postos avançados na província do Nuristão no sábado, deflagrando uma batalha de 13 horas numa parte do país que as forças norte-americanas já planejavam abandonar, seguindo uma nova estratégia que defende o foco nos centros urbanos.
Ao menos dois soldados afegãos morreram no combate e autoridades afirmaram que eles perderam contato com a polícia da região e não sabiam se tinham sido capturados ou se haviam desertado.
O comunicado da Otan afirmou que as forças ocidentais concluíram que os agressores eram militantes locais agindo com o auxílio do Taliban e do grupo Hezb-i-Islami, liderado pelo antigo comandante mujahideen anti-soviético Gulbuddin Hekmatyar.
Depois do ataque do fim de semana, as autoridades do Afeganistão dizem que as forças afegãs e norte-americanas aumentaram o número de operações para retomar áreas mantidas pelo Taliban. As autoridades dos EUA afirmaram que ocorreram operações na área, mas não deram mais detalhes.
(Reportagem de Peter Graff)
Encontrou algum erro? Entre em contato