21 de maio de 2011 | 10h01
Nabil Shaath fez um apelo ao presidente norte-americano, Barack Obama, --que na quinta-feira criticou os planos para a ação na assembleia geral da ONU-- para se juntar a outros países que já apoiam a proposta de um Estado palestino formado pela Cisjordânia e por Jerusalém oriental.
Outra autoridade palestina, Nabil Abu Rdainah, afirmou que a iniciativa para obter o status de Estado de forma unilateral poderia ser interrompida se Israel aceitar o pedido para estender a moratória do estabelecimento de assentamentos judeus na Cisjordânia e se a negociações forem retomadas.
Mas isso parece pouco provável, depois que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, questionou Obama, na sexta-feira em Washington, por seu pedido para a criação de um Estado palestino que considere os limites da Cisjordânia antes da guerra de 1967.
(Reportagem de Mohammed Assadi)
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.