26 de março de 2009 | 20h38
A autoridade disse que a oferta foi feita ao grupo islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, através de mediadores egípcios.
Autoridades do Hamas disseram na quarta-feira que negociações indiretas foram reiniciadas para libertar Gilad Shalit, um soldado isralense capturado por militantes palestinos que invadiram Israel em 2006.
Uma autoridade do gabinete do primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, sob condição de anonimato, negou que as conversas tenham sido reiniciadas, acrescentando que Israel aguardava uma nova lista a ser apresentada pelo Hamas.
A autoridade palestina disse na quinta-feira: "Israel agora disse estar pronto para libertar três importantes líderes do Hamas que eles anteriormente se negavam a libertar".
Ele disse que Israel também aumentou o número de prisioneiros palestinos a serem libertados sob a condição de eles, então, serem expulsos do território palestino.
"Não podemos dizer que esta seja uma boa oferta, há uma grande diferença entre o que Israel ofereceu e o que o Hamas quer", ele disse.
Em troca de Shalit, o Hamas exige a libertação de 1.400 prisioneiros palestinos, incluindo cerca de 450 combatentes, pedido negado por Olmert. Muitos deles já praticaram ataques contra israelenses.
Uma fonte de segurança israelense disse que Israel objetiva a libertação de menos de 50 dos prisioneiros requisitados pelo Hamas. Israel mantém detidos cerca de 11.000 palestinos.
(Reportagem de Nidal al-Mughrabi)
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