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Papa faz apelo para que conferência de paz encerre conflito na Síria

Desejo à querida nação síria um caminho decisivo para a reconciliação, afirmou o pontífice argentino

Atualização:

VATICANO - O papa Francisco fez um apelo aos participantes da conferência de paz realizada na Suíça para que cheguem urgentemente a um acordo para encerrar a guerra civil na Síria, que já deixou mais de 100 mil mortos.

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link ONGs criticam ‘desinteresse’ do Brasil pela reunião na Suíça O governo sírio e seus inimigos precisam "não poupar esforços para alcançar urgentemente um fim à violência e acabar com o conflito, que já causou tanto sofrimento", disse Francisco a peregrinos durante audiência semanal na Praça de São Pedro. "Desejo à querida nação síria um caminho decisivo para a reconciliação, harmonia e reconstrução, com a participação de todos os cidadãos, onde todos possam encontrar no próximo um companheiro e não um inimigo, não um adversário, mas um irmão para aceitar e abraçar." Uma delegação de prelados do Vaticano está presente às negociações mediadas pela ONU na cidade suíça de Montreux. A Santa Sé já fez diversos pedidos por um fim do conflito que dura mais de três anos.

Pressão. Os Estados Unidos abriram a conferência exigindo a saída de Bashar Assad do poder. Nesta manhã, o secretário de Estado americano, John Kerry, alertou que não há como pensar em uma transição política na Síria que inclua a presença de Assad num eventual novo governo. Enquanto as esperanças são de que o evento possa ser o início de uma solução para a guerra que já fez 130 mil mortos, o secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, alerta que o mundo está "dividido".

Já o governo sírio acusou países adversários de "tentarem impor democracia pelas bombas", de agirem de forma "estúpida" e como "bárbaros". "Somos nós que representamos o povo", declarou o chanceler sírio Walid Muallem.

Por seu lado, o chanceler russo, Sergei Lavrov, disse que o principal objetivo da conferência é "alcançar um fim para o conflito trágico" e impedir uma disseminação para outros países da região. /  REUTERS

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