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Para Hamas, Netanyahu não é bem-vindo em capitais árabes

Movimento islâmico lamenta que países 'deem cobertura ao inimigo para que continue sua política de agressão'

Atualização:

O movimento islâmico Hamas criticou neste domingo, 10, que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, "seja bem-vindo em capitais árabes", apesar de "negar todos os direitos palestinos e não acreditar na linguagem da paz".

 

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Musier al-Masri, deputado do Hamas em Gaza, considera "infeliz" que o Egito e provavelmente a Jordânia deem "cobertura ao inimigo para que continue sua política de agressão", ao receber Netanyahu, líder do direitista Likud, em seu território.

 

O chefe de Governo israelense irá nesta segunda à localidade egípcia de Sharm el-Sheikh para realizar sua primeira reunião com o presidente egípcio, Hosni Mubarak, desde que, em 31 de março, assumiu a Chefia de Governo.

 

Além disso, segundo a imprensa israelense, Netanyahu pode visitar na próxima semana a Jordânia e se encontrar com o rei Abdullah II.

 

Cairo e Amã são as duas únicas capitais árabes com plenas relações diplomáticas com Israel, após assinar a paz, em 1979 e 1994, respectivamente.

 

Masri considera que os países árabes deveriam dar as costas ao Executivo de Netanyahu, de maioria direitista, enquanto continuar ampliando os assentamentos israelenses na Cisjordânia e "judaizando" a parte oriental de Jerusalém, de maioria árabe.

 

O deputado islâmico acha que os Estados árabes deveriam "pressionar o Governo sionista extremista" e "apoiar o povo palestino".

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