Pelo menos 25 morrem em confrontos com Al-Qaeda no Iraque

Autoridades confirmam que os agressores seqüestraram cinco mulheres antes de fugir do reforço policial

PUBLICIDADE

Atualização:

Pelo menos 25 pessoas foram mortas em uma batalha entre militantes árabes sunitas e islamitas sunitas da Al-Qaeda no norte de Bagdá, no começo desta quinta-feira, informou a polícia. Policiais e moradores das vilas Sheikh Tamim e Ibrahim Yehia disseram que cerca de 200 atiradores tomaram as ruas pela manhã e executaram três jovens e um líder religioso de uma mesquita local. A invasão deflagrou confrontos com militantes locais, que mataram 10 agressores. A polícia informou que prendeu 22 suspeitos. As duas vilas estão localizadas na província de Diyala, onde soldados norte-americanos caçam membros da Al-Qaeda e outros militantes árabes sunitas que usam a região como plataforma de lançamento de ataques contra Bagdá. O chefe de polícia de Baquba, general-brigadeiro Ali Delayan, disse que os atacantes bombardearam as duas vilas com morteiros antes da invasão. Eles usaram granadas e reduziram algumas casas a meros entulhos. Os agressores fizeram cinco mulheres reféns antes de bater em retirada. O combate é um exemplo da violenta luta pelo poder entre militantes ligados a Al-Qaeda e grupos de militantes árabes sunitas do Iraque que, há apenas alguns meses, estavam lutando lado a lado contra as forças dos Estados Unidos e o governo liderado por xiitas. A interpretação severa da Al-Qaeda sobre o Islã e sua matança indiscriminada de civis provocaram revoltas em tribos árabes sunitas de províncias do oeste e centro do Iraque, fazendo com que esses grupos se voltassem contra eles.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.