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Premiê da Turquia diz que ataque de Israel é 'terrorismo de Estado'

Erdogan pede à comunidade internacional que responda à ação contra frota humanitária

Atualização:

SANTIAGO - O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, acusou Israel de terrorismo de Estado nesta segunda-feira, 31, após soldados israelenses terem atacado um navio turco que levada ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

 

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"Esta ação, totalmente contrária aos princípios da lei internacional, é um terrorismo de Estado desumano. Ninguém deve pensar que ficaremos quietos diante disso", disse Erdogan a repórteres no Chile, onde ele encurtou uma visita oficial à América Latina para retornar à Turquia e lidar com a crise diplomática. Ao menos 10 ativistas pró-palestinos, inclusive alguns turcos, foram mortos quando soldados israelenses atacaram um comboio de navios que levavam ajuda humanitária a Gaza.

 

O ataque desatou uma série de condenações e reações da comunidade internacional, principalmente da Turquia, já que a maioria dos cerca de 600 passageiros dos seis navios que compunham a frota eram turcos.

 

Na ONU, o chanceler turco, Ahmet Davutoglu, disse que Israel "perdeu toda sua legitimidade internacional" depois do ataque. "Isso é um homicídio cometido por um Estado", disse o chanceler na reunião. Segundo ele, não nenhuma justificativa para o ataque.

 

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O governo de Israel havia dito durante a semana que não permitiria a entrada de quaisquer embarcações em águas da costa da Faixa de Gaza. Os israelenses, que permitem a entrada de ajuda humanitária a Gaza por fronteiras terrestres controladas, disse que a frota poderia desembarcar no porto de Ashdod. O Estado judeu mantém o bloqueio à Faixa de Gaza desde que o grupo militante palestino Hamas tomou o controle do território em 2007.

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