Produção de petróleo não foi afetada por incursão islâmica, dizem curdos

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A produção de petróleo do Curdistão iraquiano permanece inalterada apesar de uma incursão de militantes do Estado Islâmico ao longo da fronteira da região autônoma, disse o Ministério de Recursos Naturais em um comunicado neste sábado. Os Estados Unidos lançaram ataques aéreos no norte do Iraque, depois que militantes do Estado Islâmico avançaram até uma distância de cerca de 30 minutos, de carro, da capital regional, Arbil, levando as empresas de petróleo do Curdistão a retirar seus funcionários e fechar algumas operações. “A produção de petróleo na região permanece inalterada, e está sendo entregue tanto para os mercados interno e externo”, disse o comunicado. “De fato, o (governo regional) espera que as empresas produtoras aumentem a produção nas próximas semanas, quando as melhorias de infraestrutura de exportação, em andamento, ocorrerem como planejado.” A produção total curda foi de cerca de 360 mil barris por dia em junho, de acordo com a Agência Internacional de Energia, baseada em Paris. Cerca de um terço disso foi exportado, embora Bagdá tenha se esforçado para bloquear as vendas fora do seu sistema central. As ações das companhias curdas iraquianas caíram, enquanto os investidores reavaliam a segurança na região autônoma. Algumas das maiores operadoras de petróleo da região perderam quase um quarto do seu valor de mercado nesta semana. A companhia estatal de petróleo, Abu Dhabi National Energy Co (TAQA), exploradora e fornecedora de energia estatal, suspendeu suas atividades no Bloco Atrush, no Curdistão, no sábado, devido à instabilidade. “Até agora, o inimigo não conseguiu atingir as operações petrolíferas da região, mas como medida de precaução, algumas das atividades de exploração em áreas adjacentes à zonas de potenciais combates foram temporariamente suspensas e os funcionários foram realocados,” disse a declaração. A Afren e a Oryx disseram na sexta-feira que estão reduzindo a produção nos campos de petróleo mais próximos dos combates. A Chevron também retirou alguns funcionários do Curdistão. Uma fonte da indústria disse que a Exxon Mobil está fazendo o mesmo. (Reportagem de de Isabel Coles)

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