
13 de setembro de 2010 | 17h02
O Irã não tem relações diplomáticas com os EUA, e os interesses norte-americanos são representados pela embaixada suíça.
Gritando "morte à América" e "o pastor dos EUA deve ser morto", os manifestantes apedrejaram a embaixada e entraram em confronto com cerca de 300 membros da tropa de choque que protegiam o local.
Embora o pastor Terry Jones tenha desistido de queimar o Alcorão no último 11 de setembro, aniversário dos atentados de 2001 nos EUA, o plano dele gerou uma reação internacional, inclusive com protestos violentos no Afeganistão e na Caxemira indiana.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse nesta segunda-feira que a ideia de queimar exemplares do livro sagrado dos muçulmanos seria "insana e odiosa", e atribuiu o plano aos "sionistas que trabalham dentro do governo norte-americano."
Segundo ele, "para provar que não estava envolvido... o governo norte-americano deveria punir apropriadamente as principais figuras por trás desse grande crime."
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