
07 de janeiro de 2009 | 19h13
O secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, afirmou nesta quarta-feira, 7, que está pressionando Israel para a aprovação do plano de cessar-fogo para a Faixa de Gaza. Falando a repórteres nas Nações Unidas, Rice disse apoiar a iniciativa do presidente egípcio Hosni Mubarak e que discutia com Israel a importância "de levar a iniciativa adiante." Veja também: Israel ordena retirada de civis e bombardeia sul de Gaza Gabinete de Israel aprova ampliação da ofensiva França provoca confusão ao anunciar cessar-fogo Trégua por 3h é piada, diz ex-relator da ONU brasileiro Especial traz mapa com principais alvos em Gaza Brasileiros que vivem em Gaza não querem sair Brasileiros que vivem na região falam sobre o conflito Bastidores da cobertura do 'Estado' em Israel Conheça a história do conflito entre Israel e palestinos Veja imagens de Gaza após os ataques "Acreditamos que um cessar-fogo é necessário, mas tem de ser um acordo que não possibilite o retorno para o status quo anterior", afirmou chefe da diplomacia dos Estados Unidos, apoiando uma exigência chave de Israel para trégua, que pede o desarmamento do grupo islâmico Hamas. Washington apóia um cessar-fogo, mas considera que a solução não passa por retornar à situação prévia a 27 de dezembro, quando começou a operação israelense. A Casa Branca pretende chegar a um acordo "sustentável, durável e sem limite de tempo" que inclua o fim dos lançamentos de foguetes, a abertura das passagens fronteiriças e uma solução aos túneis subterrâneos, assim como a recuperação do controle do território por parte da Autoridade Nacional Palestina (ANP). "Estamos buscando um cessar-fogo que realmente perdure. Acho que o pior que poderíamos ter é a continuidade deste ciclo sanguinário", ressaltou Rice. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, afirmou mais cedo nesta quarta-feira em Paris que Israel e a Autoridade Palestina aceitaram um plano elaborado por França e Egito para a Faixa de Gaza. Sarkozy não mencionou o Hamas, grupo que controla a Faixa de Gaza. O governo de Israel não confirmou a declaração de Sarkozy, de que havia aceito a proposta de cessar-fogo. As declarações do líder francês foram divulgadas em comunicado. Sarkozy disse que "saúda fortemente" a aceitação pela Autoridade Palestina e por Israel do plano apresentado na terça-feira pelo presidente egípcio, Hosni Mubarak. O texto não traz detalhes sobre a proposta e a Autoridade Palestina não tem envolvimento na guerra atual, que é entre Israel e o Hamas. Israel disse, por um porta-voz, que "saúda" o projeto. O funcionário disse que o país poderia aceitar o plano se houvesse o fim do "fogo hostil" em Gaza e também medidas para evitar o rearmamento do Hamas.
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