
24 de agosto de 2011 | 10h43
"Queremos que os líbios cheguem a um acordo entre eles", disse Medvedev nesta quarta-feira, depois de conversar com o líder norte-coreano, Kim Jong-il, na Sibéria.
"Nós gostaríamos que (o combate) parasse assim que possível e que eles sentassem na mesa de negociação e chegassem a um acordo sobre o futuro da Líbia", afirmou ele, em seu primeiro comentário público sobre o país africano desde que Gaddafi fugiu do seu quartel-general em Trípoli.
"Apesar do sucesso dos rebeldes na ofensiva em Trípoli, Gaddafi e seus aliados ainda mantêm alguma influência e potencial militar", disse.
Medvedev descreveu a posição de Moscou sobre a Líbia como "cautelosa" e disse que a Rússia estava acompanhando de perto a situação.
Ele sugeriu ainda que o país poderá estabelecer relações formais com os rebeldes se eles emergirem como uma força com apoio público de toda a nação -- um sinal de que a Rússia estaria inclinado a reconhecer as forças que devem derrubar o regime de 42 anos de Gaddafi.
"Se os rebeldes tiverem força suficiente e oportunidade de unir o país para um novo início democrático, então naturalmente, nós vamos considerar estabelecer relações com eles", disse.
Mais de 30 países, incluindo Estados Unidos e nações da União Europeia, reconheceram o Conselho Nacional de Transição dos rebeldes como a nova autoridade líbia.
(Reportagem de Denis Dyomkin)
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